13 de dezembro de 2012. Lá pelas tantas fui fazer imagens de um novo QG da Defesa Civil onde todo o estado é monitorado em relação à meteorologia. Uma sala grande, com uns vinte computadores, um telão enorme que cobria praticamente toda a parede, mapas, TVs ligadas nos principais canais de notícia.. Vazia. Todas as cadeiras esperando serem preenchidas por pessoas capazes e dispostas a salvar vidas. Perguntei ao representante se haveria como simular o funcionamento daquele centro, com pessoas, computadores ligados, falatório. Prontamente, ele trouxe uns 15 soldados ou agentes do grupamento ali estabelecido. Todos sentados à frente dos computadores, comecei a filmar. Enquadramento aqui, foco ali e, quando olho pela janela, o céu parecia carregar os caveleiros do apocalipse. Nuvens negras cobriam todo o céu, trazendo trovões, raios e muito vento. Uma chuva rala, confesso, mas a tempestade iminente era ameaçadora. Aquilo seria muito ruim pra cidade, mas ótimo pra mim! Olhei para o lado, esperando manisfestações de expectativa e apreensão dos profissionais ali presentes. Nada. Continuei a filmar, três minutos a mais. "Pessoal, terminei. Obrigado! [agora o bicho vai pegar!!]". Nada. Todos desligaram seus respectivos computadores, levantaram-se e deixaram a sala.
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